sábado, 3 de novembro de 2007

Ideal

Abriu portas no labirinto dos séculos
e chegou ao ponto de partida.
Tinha dado a volta ao mundo
brincando de cabra-cega.
Adiante, somente a porta verde
emperrada pela ferrugem dos livros.
Usou do rastro da lesma
para azeitar a fechadura.
Lambeu os dedos até ficarem verdes
e persignou-se pela última vez.
Desarmou o trinco com uma cusparada certeira,
e foi sentar-se sobre o relógio de sol
para enganar o tempo.

Agora, era só esperar as borboletas...

6 comentários:

Márcia Sanchez Luz disse...

Jorge,

Você está no caminho certo. Procure conhecer diversos blogs de poesia e interagir com seus proprietários.

Só uma coisa: dê uma olhada em seu micro, pois junto à mensagem veio um vírus.

Abraço,
Márcia

l. p. disse...

Oi, Jorge.
Muito obrigado pela visita.
Só dei uma olhada geral e pequenas minuciosas aqui, mas já tô de felizes olhos.

Té mais.

Dauri Batisti disse...

Caramba cara,

seu blog ta bonito mesmo. Gostei do seu jeito de escrever. Muito bom. Aportei por acaso no seu blog assim remando por esse mar-net. Gostei do cais. Parabéns.

Parabéns pela apresentação:
"Sou do tipo de poeta
que não tem cisma
de beijar o diabo na boca.
Sou poeta;
aprendi cedo
a mordiscar os lábios de Deus".

Dauri Batisti
www.essapalavra.blogspot.com

Jorge Elias disse...

Lucas,

Fico feliz de vê-lo um amante da poesia.
Aos 17 anos, devido ter passado no vest. de medicina, tive que me dedicar em tempo integral aos meus estudos. Assim se passaram 20 anos...
Não deixe que se perca seu fio poético, não interrompa seu aprendeizado. Isso é o que lhe desejo.

Jorge Elias

Jorge Elias disse...

Olá Dauri,

Fique certo que, para mim, Blog é algo bem novo!
Estava acostumado ou a não mostrar ou, no máximo, divulgar entre poucos meus poemas.
Como estou publicando meu primeiro livro "solo", fui estimulado pelo escritor Miguel Marvilla a criar um Blog para assim trocar experiências com os demais aficcionados da palavra.
Agradeço sua visita e espero tê-lo sempre conosco.

Jorge Elias

l. p. disse...

Obrigado pelas palavras, Jorge.
Abraço.