quinta-feira, 26 de julho de 2012

O tempo passa


  
Quis o momento homenagear o imperfeito
Deu de costas ao brilho dos epitáfios
Saudou os vivos de olhar fugidio
Louvando cada qual por seu defeito

Jorge Elias Neto
(Verdes versos - 2004)

Um comentário:

Anônimo disse...

Ofício, também, do poeta, que busca sempre polir imperfeições.

Belo, Jorge, gosto muito do seu blog.

Abraço.