quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

FRIDA


Tela

A vagina
ferida
de Frida.

As raízes
expostas
da vida.

Os soluços
perdidos
no escuro.

O fedor
do mijo
no muro.

As costas
viradas
para o Futuro.

O mergulho
no mijo
no escuro.

O fedor
das raízes
da vida.

As vaginas
viradas
para o futuro.

Os soluços
expostos
de Frida.

(que chora)

Verdes Versos

11 comentários:

Maria disse...

Que excelente poema, Jorge...
Excelente o jogo que faz com as palavras....
Gostei!

Um abraço

Jacinta Dantas disse...

Bonito isso: ver no poema a leveza e a intimidade do poeta com a palavra. Parece que elas(as palavras) estão prontinhas, esperando para serem colhidas por você. E eu que não sou boba, venho aqui e saboreio dessa fartura.
Parabéns, mais uma vez.
Um abraço

Jacinta

Hanne Mendes disse...

Ah, eu quero ler o livro todo!
rs

Um abraço.

Josely Bittencourt disse...

Pois é, tá deixando o povo ansioso...
Incluindo, é lógico, quem vos fala. Ou melhor quem vos escreve.

rs

Gi disse...

Só brinca com as palavras quem as domina.

É o caso !

Gostei, como se pode depreender .

Um beijo

isabel mendes ferreira disse...

então é assim:

a Frida é uma Pintora de "corpo" a alma cheias.

um portentoso caso de talento e de dor.

e para mim, é um gratíssimo prazer re.encontrá-la aqui.


acompanhada de um texto

a
v
a
s
s
a
l
a
d
o
r
!!!!!



_________________beijo.

Jorge Elias disse...

Prezados amigos,

Estou viajando de férias com a minha prole.
Aqui em Minas só chove.
Consegui apenas um segundo para entrar na Internet e mandar um abraço para todos.

Agradeço os emails.

Não deixem de entrar na revista eletrônica diversos-afins.blogspot.com´(uma proposta muito legal).

EU.CÁ.VOO.CAMINHANDO disse...

" A Relidade de Cada Um", também é um bom Poema. Outros por aqui também. Parabéns!

José Alberto Mar

Katia De Carli disse...

Oi querido
Boas férias, avise quando voltar para a gente marcar...
Adorei o poema, ainda mais poque amo Frida Kahlo. A casa dela (agora museu) é uma loucura. Linda!
beijos

Oliver Pickwick disse...

Um puzzle de palavras, prezado Jorge. Rápidas e mortais.
Abraços!

Katia De Carli disse...

Saudades de você!
Já me acostumei com as suas palavras e elas me fazem falta;
beijos