quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Levem-me as horas
para os caprichos mundanos!

Já destaquei a etiqueta.

Tomei posse do indivíduo.

Será que não vêem em meu
ante-braço o carimbo de “pago”?

5 comentários:

Dauri Batisti disse...

As horas me levem, é o desejo. Eu levo as horas, é a realidade. Conto o tempo, divido em sessãoes: obrigações e lazer.

Jacinta Dantas disse...

Ei Jorge,
esse final "Será que não vêem em meu ante-braço o carimbo de “pago”?, remete-me a tantas situações em que fomos aprisionados. Hoje, nos fazemos escravos de nosso próprio tempo. Nossa! é de se repensar o nosso viver.
Abraços

Mésmero disse...

Para os prazeres da carne, é preciso esse carimbo mesmo, Jorge, senão nada feito.

livia soares disse...

Bem, eu me identifiquei muito com esse poema. Neste exato momento, estou empenhada em "tomar posse do indivíduo"...
Um abraço.

herbert farias disse...

Que se levem e se tragam as ondas-homem de muitos acentos e horas, eficazes em perder o sono, noturnas em predizer o óbvio, o ósculo, o ácido. Venha sempre bem-vindo à minha casa de nomes, inflável, excedível, fissura em meio ao todo invisível. Abraço. Volte sempre.