Vou sair na noite
e me travestir de amenidades.
Desenhar na névoa
elefantes com trombas sonoras,
zebras com listras de estrelas,
casais gozando em seus fuscas falantes,
de faróis de neblina iludindo o passeio dos guaiamus.
Sentarei a meia-distância de lugar algum
e gritarei seu nome em vão.
E então amanhecerá ,
e pedirei desculpas à aurora.
Pois despi a noite de seu manto
para encobrir meus devaneios.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Manto
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6 comentários:
Que noite, ã!
Recebe o meu abraçamigo e fraterno, ó Jorge. Belo poema!
Olá.
Passei para ver como anda a sua produção poética.
Gostei muito.
Um abraço.
Noite e devaneios: casamento perfeito.
A noite e seus mistérios: marca de nossos passos na busca de um "cadim" de felicidade.
Seus versos, como sempre, me fazem viajar.
Beijo
A noite é mágica! Lindo!
Beijinhos
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