Foto:Jorge Elias
Parte-se do esquecimento.
Caminha-se para o esquecimento.
Disso dou testemunho.
Tamanha consciência da morte vindoura
nomeia encantamentos
em cada trecho de aurora.
E, se, em algum momento,
falta ao punho o sustento,
recolho-me ao verso que apoia.
Eis a dura lida que ao poeta condena.
Mas apesar do tormento da finitude certa,
tem o poema – pulsão de vida –, rumo ao esquecimento.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Ao poema
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5 comentários:
Estava passeando pelo seu blog, me perdi das horas, me esqueci do tempo.
Gostei muito dessa foto. Mas a foto em Cumuruxatiba - Bahia está belíssima, me transportei.
Li e reli alguns poemas. Manto mexeu comigo.
bom final de semana!
Belo poema, meu caro. Vida longa! Como vai o livro?
Belo poema, meu caro. Vida longa! Como vai o livro?
Bela poesia Jorge, muito bem escrita, gostei de suas obras.
Grande abraço e sucesso!
Sempre tenho dificuldade em comentar poemas porque a pele sente e a gente fica com o verso fazendo sombras em nossas vilas. O que dizer a partir disso? Eu prefiro o silencio.
Grande abraço
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