segunda-feira, 30 de março de 2009

EMILY DICKINSON


Sorte não é chance – é Esforço –
Fortuna cobra a seu gosto
Cada risada –
A Padroeira da Mina
É aquela Moeda antiga
Desprezada –





O Poeta acende Lâmpadas –
Ele próprio – apaga-se –
Os Pavios que inflama –
Se têm Essência

Como os Astros agregam-se –
Uma Lente em cada Época
Disseminando a sua
Circunferência –





Eis Dois Pores-de-Sol – o Dia e eu
Estamos competindo –
Fiz Dois – e fiz várias Estrelas –
E Ele – só fez Um –

O dele é bem maior – Mas como eu
Dizia a uma amiga –
O meu – é mais conveniente
Para levar na Mão –





É mais fácil chorarmos
Os que morreram
Que por falta de pena
É que se foram
A Tragédia já finda
Obtém o aplauso
Que na Tragédia em cena
Pouco tem uso.

Um comentário:

Mésmero disse...

Eita!

Haja imaginação!