Um pouco antes do desespero
entregarei as cartas;
não estas falsas memórias
principiadas em momentos de luxúria.
Somente a coragem de um moribundo
permite alguma crueza nas letras.
Talvez eu comece a entender Rimbaud
diante de meu cadafalso.
Por enquanto, tudo é entretenimento;
só cuspe e falsidade.
As cores são vivas e fortes
em meu semblante de camaleão.
Ao menos não me persigno;
não faço falsas preces.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Um pouco antes
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Jorge Elias
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2:47 PM
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
O LIMITE DA RAZÃO
Os búzios já não despejam ondas,
e eu me despeço.
De resto, somente uma ou outra suposição.
A questão passará a ser simples
quando dissermos: talvez...
Postado por
Jorge Elias
às
8:54 AM
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