Para
Curar um amor Doente
Oscar Gama Filho
A ideia
era te alimentar
com o
amor quântico.
A cura
estaria no meu verso
e, ao
mesmo tempo, nos confins do universo.
Desintegrado,
você se repartiria,
Repartindo-se,
esqueceria de si.
E, ao
voltar a si, se seria.
Sendo-se,
se redimiria ao bem estar,
Tábula
rasa, se refaria no ar risonho
e
apenas dele se alimentaria o sonho.
Oscar Gama Filho nasceu em Alegre, E.S., em 31 de março de 1958.
Publicou seus poemas em De Amor à Política, 1979; em
Congregação do Desencontro, 1980, em O
Despedaçado ao
Espelho, 1988 e em
O Relógio Marítimo ,
pela Imago, em 2001. Procurou o tempo perdido em obras como História do Teatro Capixaba: 395 Anos, 1981, Teatro Romântico Capixaba, publicado pelo Instituto Nacional de
Artes Cênicas, em 1987, e Razão do Brasil,
lançado pela José Olympio Editora em 1991. Traduziu-se para Rimbaud no conto-poema-ensaio-tradução-crítica
Eu Conheci Rimbaud, de 1989. Realizou
a exposição de arte ambiental poético-plástica Varais de Edifícios, em 1978, e gravou o disco Samblues, em 1992 — incluído no selo histórico Série Fonográfica
do Espírito Santo. Em 2005, lançou o CD Antes do Fim-Depois do Começo, contendo
músicas em parceria com Mario Ruy. Dirigiu suas peças teatrais A Mãe Provisória, em 1978, e Estação Treblinka Garden, em 1979.
Pertence à Academia Espírito-santense de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico.
Profissionalmente, é psicólogo clínico.
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