Sorte não é chance – é Esforço –
Fortuna cobra a seu gosto
Cada risada –
A Padroeira da Mina
É aquela Moeda antiga
Desprezada –
∞
O Poeta acende Lâmpadas –
Ele próprio – apaga-se –
Os Pavios que inflama –
Se têm Essência
Como os Astros agregam-se –
Uma Lente em cada Época
Disseminando a sua
Circunferência –
∞
Eis Dois Pores-de-Sol – o Dia e eu
Estamos competindo –
Fiz Dois – e fiz várias Estrelas –
E Ele – só fez Um –
O dele é bem maior – Mas como eu
Dizia a uma amiga –
O meu – é mais conveniente
Para levar na Mão –
∞
É mais fácil chorarmos
Os que morreram
Que por falta de pena
É que se foram
A Tragédia já finda
Obtém o aplauso
Que na Tragédia em cena
Pouco tem uso.
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segunda-feira, 30 de março de 2009
EMILY DICKINSON
Postado por Jorge Elias às 10:48 PM 1 comentários
Marcadores: Emily Dickinson, Poetas
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