terça-feira, 27 de setembro de 2011
A NECESSIDADE DA POESIA - José Augusto Carvalho
Postado por Jorge Elias às 7:32 PM 1 comentários
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
MANUAL DE PONTUAÇÃO - JOSÉ AUGUSTO CARVALHO
Tamanho é o dinamismo deste Portal que tornou-se uma necessidade para os que pretendem manter-se atualizados à respeito do que de mais novo e fundamental vem sendo publicado nos Países de língua portuguesa. E eis mais uma novidade que só faz confirmar essa afirmativa, tantas vezes repetidas no Café Cronópios: A publicação, em 12 capítulos semanais, do Pequeno Manual de Pontuação em Português escrito pelo linguista José Augusto Carvalho.
Não vou me estender dizendo de minha amizade e admiração por este excepcional conhecedor de nossa língua. Deixo aqui o convite para que os leitores acessem o manual.
Boa leitura para todos!
Apresentação: http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4970
Manual - parte 1: http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=4971
Postado por Jorge Elias às 10:17 AM 0 comentários
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
A SANTÍSSIMA TRINDADE
A SANTÍSSIMA TRINDADE
( Texto publicado originalmente no Jornal A GAZETA em 06-08-10)
Postado por Jorge Elias às 11:15 PM 1 comentários
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
José Augusto Carvalho
PRESENTE DE NATAL
José Augusto Carvalho
Quando eu soube que Jesus nasceu em março, antes de Cristo, e que o dia 25 de dezembro foi fixado pela Igreja no ano 525 para cristianizar festas pagãs em homenagem ao deus Mitra, adorado em Roma, apesar de persa, senti que o Natal havia perdido para mim grande parte do que ainda tem de divino. Senti-me enganado não mais na minha fé, que já a havia perdido, mas na minha devoção a um líder carismático que tinha a pureza de um Gandhi ou de uma Madre Teresa de Calcutá e a santidade de um Dalai-Lama ou de um Francisco Cândido Xavier
O Natal teria virado uma farsa, não fosse o milagre das crianças que acreditam em Papai Noel. São elas que ainda dão ao Natal o espírito cristão que falta na maioria das religiões que cultuam Cristo.
Mudou o Natal e mudei eu – respondo à pergunta do soneto de Machado de Assis. Mudamos todos, mas seria bom que o Natal, mesmo com sua origem pagã, não mudasse nunca, que fosse sempre um Natal para a criança que temos dentro de nós. As crianças não estão interessadas apenas nos brinquedos de Papai Noel. As crianças vivem a magia do Natal que ainda tem, sequer para elas, aquela aura de religiosidade, de esperança e de fé.
Quando visitava o campo de concentração de Auschwitz, o Papa Bento XVI perguntou onde estava Deus, que permitira tudo aquilo. Embora tal pergunta não devesse ser formulada por um líder cristão, ela procede: onde estava Deus que permitiu sagrar-se Papa um inquisidor que calou a voz de um intelectual e sacerdote como Leonardo Boff?
Diz a Bíblia (Gen. 2: 2-3) que Deus fez o mundo em seis dias e no sétimo descansou. Não sei se um Deus de verdade se cansa, mas, se a Bíblia diz a verdade, acho que é por ainda estar descansando que Deus não viu o holocausto, não viu eleger-se um Papa censor reacionário, não viu as guerras entre os homens, não viu o fim das torres gêmeas, não viu homens armados massacrarem jovens estudantes em escolas, não viu a invasão do Iraque pelo maior de todos os terroristas do mundo moderno, nem vê a violência crescente no nosso quotidiano...
Seria bom que o presente de Natal para todos os homens deste mundo fosse o fim do descanso de Deus...
Escritor, tradutor, jornalista e professor universitário, José Augusto Carvalho é mineiro de nascimento e capixaba por adoção.
Um dos principais lingüistas do Brasil.Bacharel e licenciado em Letras Neolatinas, também é mestre em Lingüística pela Unicamp e doutor em Letras pela USP. Atua principalmente como professor, mas traduz desde a década de 1970 textos do francês, inglês e italiano. Possui uma extensa obra publicada tendo também realizado traduções para as principais editoras do País.
Postado por Jorge Elias às 7:56 AM 1 comentários
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