Luz e sombra, uma questão semântica?
Hoje sei que também a sombra se recolhe.
Resfria o solo
para o corpo que tomba,
no interminável instante
do anônimo suspiro.
O baque expande
as possibilidades da sombra.
Que se debate,
e rompe, deparando
num deslumbramento, com o Sol.
O paradoxo da despedida.
Parte se dispersa.
Parte se integra aos mortos.
A sombra debruçada
na mansarda da eternidade.
(Os ossos da baleia)
3 comentários:
Lindooooo!!!
abraços,
Obrigado Tania.
Busquei visitar seu blog.
Deixe-me o endereço.
Abraço,
Meu caro Jorge,
é uma questão existencial.
Você me fez lembrar que somos feitos
de luz e sombra. Que vamos atravessando os dias e as noites assim, tecendo e sendo tecidos nesse caminho de perplexidades e encantamentos.
Um abraço.
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