O JANSENISTA
A promiscuidade dos séculos.
Estar morto e não sabê-lo.
PASCAL
Ser e não obstante sucumbir
ante razões que não justificam
a recusa de ser perecível.
CIRCUNSTÂNCIAS
Vês a aparente necessidade de todas as coisas?
Aceite-as em sua fragilidade essencial.
Acolhimento e recusa aguardam incautos andarilhos.
Vês a perplexidade de todos os fatos?
Aceite-os em sua precária alegria de ser.
Resignação e esquecimento aguardam altivos andarilhos.
Acaso reclamas os despojos de tua derrota?
Soma de nulidades!
Todas as circunstâncias são inelutáveis.
Hilton Valeriano. Formado em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Residente em Hortolândia-SP. Tem poemas publicados nas revistas Zunái, Germina, Sibila, Jornal de Poesia, Veropoema, A Cigarra, Diversos e afins. Edita o blog Poesia Diversa:http://poesiadiversidade.blogspot.com
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Hilton Valeriano
Postado por Jorge Elias às 6:25 PM
Marcadores: Hilton Valeriano
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2 comentários:
Gosto muito da poesia do Hilton, Jorge. "Circunstâncias", é uma obra-prima. Abçs.
Obrigado amigos! Que satisfação estar aqui! Um grande abraço de gratidão!
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