Convivia-se com a conformidade
de ter o universo próximo de casa.
O espaço delimitado
pelo absurdo traço da conveniência
era marcado pelas solas dos sapatos.
(que trazia a fotografia do mijo fora da privada)
Para o gozo
O número era par.
De pouco importava a singularidade da morte.
(Para não dizer que não falei...)
terça-feira, 20 de maio de 2008
Rotina
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Nossa! Li o poema duas vezes, gostei das linhas em versos, mas confesso que causou-me silencio e uma necessidade de ler outras vezes mais, talvez em um outro momento porque tudo que visualizei está distante de mim no momento e ainda assim disse-me algo. Vai entender.
Boa noite caríssimo
Meu querido
Sinto algo no ar, talvez a singularidade da morte... mas estou muito longe de conseguir te entender hoje...
Quanto a Machu Picchu, não se preocupe, o momento certo chegará, eu esperei mais de 15 anos, sonhando... até que consegui! Era o meu momento.
Onde está vendendo seu livro?
beijos
É, quando o tempo "delimita espaços" as marcas vão paulatinamente tornando fendas, sulcos. Solas e passos mimetizados, como o resto q se encontra delimitado. Par ou impar, gozo ou morte, tudo conta sobre a inevitável singularidade que o poema engendra.
:^)
Seu poema me fez lembrar um personagem "Blank" de Paul Auster no livro "viagens no scriptorium"
falou sim
se falou
falou bem
e lindo
apesar de
eu li
sim
Gosto da linguagem.
:)
Nem pensar em mandar por correio...
Vou mandar um e-mail com os meus telefones e a gente ainda vai se encontrar para tomar um café e trocar os livros.
Moro pertinho do S.Rita
beijo
Well, se ele mijou fora da privada e caiu no sapato, tá tudo explicado.
é não é assim a vida, meu caro, de passos marcados por todos os cantos da casa, da consciência?
obrigada pela sempre presença,
Bjão
Postar um comentário