segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

1°de janeiro

Um poema já conhecido de muitos que acompanham este blog.
Mas não tenho nada mais significativo para postar neste momento ...



1°de janeiro







Após o pão e circo,
sigo em busca da ciência de desinventar.


No vazio do salão amanhecido
ainda ressoam os ecos dos champanhes,
os alaridos esperançosos,
os sussurros de cumplicidade.

De sólido,
ficaram os confetes e serpentinas,
que nada entendem da solidão.



(do livro Rascunhos do absurdo)

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