segunda-feira, 27 de abril de 2009

FABRÍCIO CARPINEJAR


Não pretendo saber o que me pertence
para guardar melhor.

Há algo que o tempo não toca.
O tempo não está decidido no rosto,
mas na forma como se escape do tempo.
Quanto maior o desespero em fugir,
maior será a velhice.


(Fabrício Carpinejar em: Como no Céu - Bertrand Brasil 2005)

4 comentários:

Jacinta Dantas disse...

Bonitos versos, esses do Fabrício, postados aqui. Já li alguma coisa dele. E, ese poema, me remete à reflexão do quanto tempo se perde com medo do tempo. E, parece ser tão simples, o tempo é o tempo e ponto.
Um abraço.

Cristina Caetano disse...

Gosto do Carpinejar, bom lê-lo também aqui.

Beijinhos

Meu eu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Meu eu disse...

Olá, Jorge. Tudo bem?
Quando vou ganhar um livro seu autografado? =)

Abraço.


Hendryca