terça-feira, 16 de setembro de 2008

RÉGUA QUEBRADA


Não me importo
em numerar as penas do cisne.

Versejo
com apetite.

Cato palavras de aluvião.

Sou sapo de língua comprida catando mosca.

Insisto na ingenuidade da metamorfose
(só sei transformar sapato em borboleta).





(O Estalo da palavra)

16 comentários:

Dauri Batisti disse...

Também insisto na ingenuidade, até quando me pretendo esperto.
Bons versos!
Um abraço, amigo.

Hanne Mendes disse...

Insisto na metamorfose.

Beijo.

Katia De Carli disse...

Querido amigo
Estopu a viajar nos verde dos seus versos...
Tem um presente para vc no meu blog.
Esteja à vontade para aceitá-lo ou não, a amizade permanece intacta.
beijos

Jacinta Dantas disse...

Nossa!
que lindo isso: "insisto na ingenuidade da metamorfose".
É...
assim, com versos em régua quebrada, refazemos o caminho, mudamos o rumo, e vamos realizando...sempre.
Beijos

livia soares disse...

Muito interessante essa régua quebrada... bom motivo para fazer poesia.
Um abraço.

Katia De Carli disse...

Querido amigo
Vc não imagina minha alegria depois de nosso encontra. Também sou daqueles que ainda precisam do brilho do olhar, do abraço amigo, do saber-se existir além da tela.
Obrigada por todos esses presentes.
Saiba que seu livro (o outro exemplar) já está em mão dignas e merecedoras.
grande beijo

Jacinta Dantas disse...

Ei Jorge,
sua sensibilidade transcrita no poema que vc deixa no comentário do meu texto - no frio das relações... -
encanta e me faz perceber o quanto a poesia nos proporciona.
Penso que não há o que mexer nas palavras, mas, como vc é autor...
você decide.
Quero colocá-la no meu florescer na sequência do texto. Tudo bem?
Abração

isabel mendes ferreira disse...

muito muito muito BOM!




abraço.

Anônimo disse...

ói o manel de barros aí na cola, hein!

Evohé, poeta!

Jacinta Dantas disse...

Jorge,
você está presente no meu florescer. Dê uma olhada e veja como ficou.
Abração

Josely Bittencourt disse...

Versos apetitosos!


:*

Anônimo disse...

Rotina é indecente
Vista sob qualquer Lente
E o que se vê?
Diversos afins
Acompanhado da Cúmplice
Que prefere Iluminuras
Não vê que em seu Circo
Kioto cada dia mais presente
Sacode um Presságio
Cuja Piração
Medida será pela Régua quebrada
Obrigado J Elias, pela visita, parabéns pela fartura poética e pelas Embaúbas-casa de formigas.

mundo azul disse...

Você é um ótimo poeta!

Seus versos encerram sabedoria...


Beijos de luz e um domingo feliz!

Cris disse...

Jorge,

Cheguei através do blog da jacinta e fiquei encantada com tuas letras.

Abração

Anônimo disse...

Palavra e poesia em sentido completo e feliz

Dauri Batisti disse...

Ei amigo, vamos atualizar este blog... Mas a gente espera.